segunda-feira, 7 abril 2025
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Combate contra o bullyng, por meio das artes marcias, nas escolas do DF

Em uma escola pública no interior de São Paulo, um projeto vem chamando a atenção de educadores, pais e alunos pela forma criativa e eficaz com que está enfrentando um dos problemas mais recorrentes no ambiente escolar: o bullying. Através das artes marciais, o colégio implementou uma iniciativa que não apenas reduz os casos de violência entre os estudantes, como também promove valores como respeito, empatia e autoconfiança.

Batizado de “Lutando pelo Respeito”, o projeto foi idealizado por professores de Educação Física em parceria com a coordenação pedagógica da escola. Desde o início do ano letivo, os alunos do Ensino Fundamental e Médio têm participado de aulas semanais de jiu-jitsu, karatê e taekwondo, ministradas por instrutores voluntários da comunidade.

A proposta vai além do simples ensino da técnica. Cada aula é acompanhada de rodas de conversa sobre temas como convivência, limites, autoestima e a importância do diálogo. “A arte marcial não é sobre violência, é sobre controle, respeito e superação. Esse é o verdadeiro espírito que queremos transmitir aos nossos alunos”, explica o professor André Lima, um dos coordenadores do projeto.

Os resultados já começam a aparecer. Segundo a direção da escola, o número de ocorrências relacionadas a bullying caiu cerca de 60% em comparação ao mesmo período do ano passado. Alunos que antes eram considerados problemáticos agora se destacam pela postura mais colaborativa e madura. É o caso de Lucas*, de 13 anos, que era frequentemente envolvido em brigas e conflitos. “Hoje, ele ajuda a resolver discussões e até orienta os colegas mais novos sobre como lidar com provocações”, conta a professora de História, Carla Mendes.

Os pais também notam a diferença em casa. “Meu filho voltou a ter prazer em ir para a escola. Está mais calmo, mais concentrado. Acredito que esse projeto está mudando vidas”, afirma Ana Paula, mãe de um aluno do 8º ano.

O sucesso do “Lutando pelo Respeito” já despertou o interesse de outras escolas da região, que pretendem adaptar a iniciativa à sua realidade. A equipe responsável espera que, com o apoio de novas parcerias, o projeto possa se expandir e continuar impactando positivamente a formação dos jovens.

“Estamos formando não apenas alunos mais preparados, mas cidadãos mais conscientes e respeitosos”, conclui o professor André.

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