domingo, 20 abril 2025
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EUA e Argentina fortalecem aliança e criticam regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua

A relação entre Estados Unidos e Argentina entrou em uma nova fase de alinhamento estratégico, com críticas contundentes aos regimes de Cuba, Venezuela e Nicarágua. Em visita oficial a Washington, a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, reforçou a sintonia entre os dois países, classificando os governos dessas nações como uma “ameaça” à democracia e à estabilidade regional.

A visita ocorre em um momento crucial para a administração do presidente argentino Javier Milei, que busca consolidar laços políticos e econômicos com Washington. Entre os principais objetivos da diplomacia argentina está a negociação de um acordo de livre-comércio com os Estados Unidos. No entanto, a iniciativa enfrenta desafios consideráveis, uma vez que o ex-presidente Donald Trump, favorito para retornar à Casa Branca nas eleições deste ano, já demonstrou ceticismo em relação a tais acordos.

Durante a reunião com autoridades americanas, Mondino destacou o compromisso argentino com a defesa da liberdade e dos valores democráticos, em um claro contraste com os regimes de Nicolás Maduro, Miguel Díaz-Canel e Daniel Ortega. “São governos que não respeitam os direitos humanos e representam um obstáculo para o desenvolvimento da América Latina”, afirmou a chanceler.

Por sua vez, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, elogiou a postura do governo Milei e ressaltou a importância da parceria entre os dois países. “A Argentina é um aliado fundamental para a promoção da democracia na região, e trabalharemos juntos para garantir que os valores de liberdade e respeito aos direitos humanos prevaleçam”, declarou Blinken.

A aproximação entre Buenos Aires e Washington reflete uma guinada na política externa argentina, que sob governos anteriores manteve relações mais pragmáticas com os regimes de esquerda na América Latina. Agora, Milei aposta em uma forte aliança com os Estados Unidos, na esperança de atrair investimentos e estabelecer um acordo comercial que impulsione a economia argentina.

No entanto, especialistas apontam que um eventual acordo de livre-comércio pode enfrentar resistência política em Washington. Trump, que lidera as pesquisas na corrida presidencial, tem um histórico protecionista e já anulou acordos comerciais anteriormente. Ainda assim, a Argentina segue apostando na construção de um relacionamento sólido com os EUA, buscando estreitar os laços diplomáticos e econômicos em meio a um cenário global cada vez mais desafiador.

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