O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir uma resposta contundente da comunidade internacional diante da intensificação dos ataques russos contra o território ucraniano. Somente na última semana, a Rússia lançou cerca de 1.310 bombas aéreas guiadas, nove mísseis e mais de mil drones de ataque, segundo autoridades ucranianas. Os ataques têm causado destruição em larga escala e inúmeras vítimas civis.
Em um pronunciamento oficial, Zelensky alertou que a escalada da ofensiva russa exige medidas urgentes por parte dos aliados ocidentais. O líder ucraniano enfatizou a necessidade de mais apoio militar e o fortalecimento de sanções contra Moscou. “O terror aéreo russo não pode se tornar uma norma. Precisamos de mais sistemas de defesa aérea, precisamos de ações decisivas do mundo para impedir essa agressão”, declarou.
Os recentes ataques atingiram diversas regiões do país, incluindo a capital, Kiev, além das cidades de Kharkiv, Odessa e Dnipro. As ofensivas têm como alvo não apenas infraestrutura militar, mas também prédios residenciais, hospitais e redes elétricas, agravando ainda mais a crise humanitária na Ucrânia.
O governo ucraniano reforçou o apelo para que os Estados Unidos e a União Europeia acelerem o envio de armamentos, especialmente sistemas de defesa antiaérea, fundamentais para interceptar mísseis e drones russos. Além disso, diplomatas ucranianos buscam endurecer as sanções contra a economia russa, visando minar a capacidade bélica do Kremlin.
As Nações Unidas e líderes da Otan condenaram os ataques, mas ainda não anunciaram novas medidas concretas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou a situação como “alarmante” e pediu um cessar-fogo imediato. No entanto, analistas alertam que a guerra segue em um momento crítico, sem perspectivas imediatas de negociações para o fim do conflito.
Enquanto a Ucrânia luta para resistir à ofensiva russa, a população enfrenta as consequências devastadoras dos bombardeios constantes. A intensificação dos ataques reforça o temor de uma nova escalada no conflito e aumenta a pressão sobre a comunidade internacional para agir de forma mais assertiva.