O Distrito Federal alcançou um marco significativo no início de 2025: nos dois primeiros meses do ano, foram criadas 14,5 mil novas vagas de emprego com carteira assinada. O número representa um recorde histórico para o período, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo positivo é resultado de 102 mil admissões contra 87,5 mil desligamentos, refletindo uma retomada robusta da atividade econômica na capital federal. Os setores que mais contribuíram para esse crescimento foram o de serviços, com destaque para educação, saúde e tecnologia da informação, e o setor da construção civil, impulsionado por novos empreendimentos públicos e privados.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF, o bom desempenho é fruto de políticas de incentivo à contratação, qualificação profissional e investimento em infraestrutura. “Estamos colhendo os frutos de um trabalho contínuo de estímulo ao empreendedorismo e de atração de empresas para o DF”, afirmou o secretário da pasta, Marcos Dantas.
A criação recorde de vagas também impacta diretamente os índices de desemprego na região, que vêm caindo gradualmente desde o final de 2023. Economistas apontam que, se o ritmo de crescimento se mantiver, o DF pode atingir uma das menores taxas de desocupação da última década até o final deste ano.
Com a perspectiva de continuidade no crescimento econômico, a expectativa é de que os números sigam em alta. O governo local projeta a geração de mais de 40 mil novos postos de trabalho ao longo de 2025, com foco em áreas estratégicas como inovação, sustentabilidade e mobilidade urbana.
Especialistas alertam, no entanto, que é necessário manter os investimentos em capacitação da mão de obra e desburocratização para pequenas e médias empresas, a fim de garantir que o crescimento seja sustentável e inclusivo.
Com os bons resultados já alcançados, o Distrito Federal se posiciona como um dos líderes nacionais na recuperação do mercado de trabalho — um sinal promissor para trabalhadores, empresários e para o futuro da economia local.
O caso ocorre em um momento delicado para a política maranhense e nacional, reacendendo debates sobre o uso político de informações sensíveis e os limites éticos do assessoramento técnico a autoridades públicas.
