Num trágico episódio natalino na Nigéria, 160 cristãos, incluindo pastores, foram cruelmente massacrados em ataques coordenados. O terror se desenrolou desde a noite de sábado até o dia de Natal, nas regiões cristãs do estado de Plateau. As vítimas, muitas delas preparando-se para celebrar programas de Natal em suas igrejas, foram alvo de uma violência sem precedentes.
Pastores foram mortos, casas foram destruídas e a comunidade enfrentou uma onda de horror nas aldeias de Barkin Ladi, Bokkos e Mangu. O reverendo Solomon Gushe, da Igreja Batista em Dares, e nove membros de sua família foram brutalmente assassinados, destacando a crueldade dos agressores.
Os ataques foram conduzidos por centenas de terroristas, que atacaram enquanto os cristãos se preparavam para os programas natalinos. A maioria das vítimas eram mulheres, crianças e idosos, incapazes de escapar da violência.
As autoridades locais confirmaram a terrível situação, indicando que 160 pessoas perderam a vida. Mais de 300 feridos foram levados a hospitais, enquanto casas foram incendiadas e veículos destruídos. Os perpetradores, descritos como “bandidos”, são uma mistura de elementos criminosos, incluindo pastores Fulani afetados pela escassez de terras.
Líderes cristãos na Nigéria atribuem os ataques à tentativa de tomar à força terras cristãs e impor o Islã. O país lidera as estatísticas globais de cristãos mortos em 2022, enfrentando uma perseguição crescente que se estende agora para o sul, colocando em risco a comunidade cristã em todo o país.
