O Talibã impôs uma nova proibição, impedindo que mulheres afegãs recitem o Alcorão ou façam orações em voz alta na presença de outras mulheres, com base na lei islâmica (sharia). Khalid Hanafi, ministro da Virtude e do Vício, anunciou a medida em um evento na província de Logar, detalhando que até expressões como “Allahu Akbar” são agora proibidas. A medida é mais uma das restrições que excluem as mulheres da vida pública, como a proibição de frequentar escolas, trabalhar ou ir a parques e academias. A ONU e defensores dos direitos humanos condenaram a medida, argumentando que ela viola os direitos fundamentais das mulheres, além de ser uma violação das leis internacionais. Desde a retomada do poder em 2021, o Talibã tem imposto severas limitações à liberdade feminina, com punições físicas e o isolamento social das mulheres.
Talibã implementa lei que impede mulheres de se comunicarem por voz entre elas no Afeganistão
