segunda-feira, 31 março 2025
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Sem receber, terceirizadas dos Correios ameaçam paralisar entrega de cargas

As empresas terceirizadas responsáveis pelo transporte de cargas dos Correios ameaçam suspender os serviços devido à falta de pagamento por parte da estatal. Prestadoras de serviço relataram que estão há meses sem receber, o que tem gerado dificuldades operacionais e financeiras. Caso o impasse não seja resolvido, a distribuição de encomendas e correspondências em diversas regiões do país poderá ser afetada.

A crise financeira dos Correios se agravou em 2024, quando a estatal registrou um déficit de R$ 3,2 bilhões. O rombo nas contas impactou diretamente o pagamento de fornecedores e parceiros. Empresas terceirizadas afirmam que a falta de repasse inviabiliza a continuidade dos serviços, já que precisam arcar com combustível, manutenção de veículos e salários de funcionários.

Segundo relatos de empresários do setor de transporte, a inadimplência dos Correios vem se arrastando há meses, e várias tentativas de negociação foram frustradas. Algumas companhias relatam que já reduziram a frota e demitiram trabalhadores para tentar equilibrar as contas. “Não temos mais condições de operar sem receber. Se a situação não mudar nos próximos dias, vamos suspender as entregas”, declarou um empresário que preferiu não se identificar.

Diante da ameaça de paralisação, os Correios informaram, em nota, que estão adotando medidas para regularizar os pagamentos e minimizar os impactos para a população. A estatal não detalhou prazos para quitação das dívidas, mas garantiu que está buscando soluções para manter a prestação dos serviços essenciais.

Caso a paralisação seja confirmada, consumidores e empresas podem enfrentar atrasos na entrega de produtos comprados online e no envio de documentos importantes. A situação preocupa especialmente o comércio eletrônico, que depende dos Correios para distribuição de mercadorias em todo o país.

A crise financeira dos Correios levanta novamente o debate sobre a necessidade de reestruturação da empresa e até mesmo a possibilidade de privatização, tema que já foi discutido em governos anteriores. Enquanto isso, as terceirizadas seguem pressionando por uma solução urgente para evitar prejuízos ainda maiores ao setor logístico e à população.

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