No destaque principal durante a Cúpula Internacional sobre Liberdade Religiosa em Washington, Mike Johnson, presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, enfatizou a influência significativa da liberdade religiosa não apenas nos aspectos espirituais, mas também em questões econômicas e políticas. Ele sustentou que a prosperidade econômica se fortalece quando as pessoas têm a liberdade de seguir sua fé, e a liberdade floresce em sociedades que permitem essa prática. Johnson ressaltou que, ao retirar a liberdade religiosa, a liberdade política também é comprometida.
Durante o discurso na plenária final da cúpula, Johnson abordou diversas violações da liberdade religiosa em diferentes partes do mundo, incluindo países como Coreia do Norte, Mianmar, Nigéria, Nicarágua, Cuba e China. Ele destacou ainda a crescente perseguição global aos judeus, intensificada pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.
Johnson instou a Administração Biden a cumprir integralmente o Ato de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur, assinado em lei pelo presidente em dezembro de 2021, e encorajou os participantes da cúpula a reafirmarem o compromisso com a promessa de “Nunca Mais”.
A Cúpula Internacional sobre Liberdade Religiosa, realizada ao longo de dois dias a partir de 30 de janeiro, incluiu painéis de discussão sobre perseguição global, definição de liberdade religiosa internacional e sua aplicação em contextos legais, culturais e de direitos humanos. Os debates abordaram também os desafios enfrentados por religiões não majoritárias na Índia e estratégias para combater o anti-semitismo.
Johnson concluiu destacando que, embora possa não ser popular nos tempos atuais, a América foi fundamentada no ideal da liberdade religiosa e na crença em direitos inalienáveis para cada indivíduo. Desde sua fundação, os Estados Unidos têm desempenhado um papel fundamental como defensores globais da liberdade religiosa, mantendo-se fiéis a esses princípios fundacionais.