Nesta segunda-feira (31), a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) define os critérios para fixação e ajuste do novo teto de preços dos medicamentos vendidos em farmácias e drogarias. O reajuste pode chegar a até 5% e incidirá sobre a maioria dos medicamentos comercializados no país, cujos preços são regulados pelo órgão.
A medida impactará diretamente o bolso dos consumidores, uma vez que o aumento nos preços dos remédios afeta produtos essenciais para tratamentos contínuos e ocasionais. O ajuste anual é baseado em uma série de fatores, como a inflação acumulada, os custos de produção e a variação cambial, que influencia na importação de insumos farmacêuticos.
De acordo com especialistas do setor, o reajuste é necessário para equilibrar os custos da indústria farmacêutica e garantir a oferta contínua dos medicamentos no mercado. Entretanto, associações de consumidores alertam para o impacto desse aumento no acesso da população aos tratamentos, principalmente para aqueles que dependem de medicamentos de uso contínuo.
O reajuste autorizado pela CMED será divulgado oficialmente nos próximos dias, e as novas tabelas de preços entrarão em vigor em abril. Diante disso, muitos consumidores têm buscado antecipar compras de remédios para garantir os valores antes do aumento.
A recomendação de especialistas é que os consumidores fiquem atentos às variações de preços entre estabelecimentos e aproveitem descontos oferecidos por programas de fidelidade e farmácias populares para minimizar o impacto do reajuste.