sexta-feira, 14 março 2025
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Pesquisa aponta que Lula não deveria se candidatar à reeleição

Nova pesquisa Ipec (ex-Ibope), divulgada neste sábado, 15, revela que 62% dos brasileiros acreditam que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não deveria se candidatar à reeleição no ano que vem. Em setembro do ano passado, esse porcentual era um pouco menor: 58%.

O levantamento constatou que há rejeição ao projeto de reeleição do petista até mesmo entre os seus apoiadores: cerca de três em cada dez eleitores que votaram em Lula no segundo turno do pleito de 2022 acham que ele não deveria tentar um quarto mandato.

Entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno, o índice salta para 95%, quase um consenso. Já entre os que anularam ou votaram em branco, chega a 68%.

 

O instituto perguntou aos eleitores contrários à reeleição de Lula os motivos dessa posição. A questão foi espontânea, isto é, sem opções pré-definidas, e permitiu respostas múltiplas.

A principal razão para rejeitar a reeleição de Lula é a insatisfação com seu governo, apontada por 36%. Outros 20% justificam a posição alegando que o petista é “corrupto, ladrão ou desonesto”. Já 17% mencionam a idade avançada do presidente. Outros motivos citados por quem rejeita Lula em 2026 incluem o fato de ele já ter tido sua chance (11%) e o aumento de impostos (5%).

O levantamento também indicou que, na ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa, 49% dos entrevistados não souberam apontar um candidato forte para concorrer contra Lula em 2026. Entre os nomes mencionados, destaca-se o coach Pablo Marçal, com 15% das preferências; o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%; e Michelle Bolsonaro, com 12%.

Em um cenário hipotético de eleição presidencial envolvendo Lula, Marçal e Tarcísio, 32% dos entrevistados declararam intenção de voto no atual presidente, 18% em Marçal e 15% em Tarcísio.

Esses dados refletem uma tendência de aumento na parcela da população que se opõe à reeleição de Lula, considerando que, em levantamentos anteriores, esse percentual era menor. Além disso, a pesquisa destaca a ausência de um consenso sobre um possível adversário forte nas próximas eleições, especialmente na hipótese de Bolsonaro não participar da disputa.

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