Críticas crescem contra a administração Biden por não incluir a Nigéria na lista de piores violadores da liberdade religiosa dos EUA. Mesmo com ataques persistentes às comunidades cristãs e a presença do Boko Haram, a Nigéria foi excluída pelo terceiro ano consecutivo. A ADF International expressa desapontamento, destacando que mais cristãos são mortos na Nigéria por sua fé do que em todos os outros países combinados. O Conselheiro Global para a Liberdade Religiosa, Sean Nelson, insta o Congresso a agir diante da inação do Departamento de Estado.

A ADF International e outros grupos de defesa enviaram uma carta ao Congresso, pedindo a designação da Nigéria como país de particular preocupação e a nomeação de um enviado especial para a região. Estatísticas alarmantes incluem o sequestro de 100 padres católicos em 2022, com 20 deles sendo assassinados. A carta destaca o incêndio de 17 mil igrejas desde 2009 e critica a resposta apática do governo aos ataques. A aplicação frequente de leis sobre blasfêmia também é citada como perseguição sancionada pelo governo. Apesar das recomendações da USCIRF, o Departamento de Estado não incluiu a Nigéria na lista de países de particular preocupação, levantando questionamentos sobre sua abordagem em relação às flagrantes violações da liberdade religiosa no país.