A comemoração do Natal surgiu entre o século II a IV d.C., tendo chegado ao Brasil através de famílias alemãs que vieram morar na América do Sul, durante o período colonial.
Os historiadores não sabem precisar exatamente quando o Natal surgiu; embora existe uma teoria que aponta para o Papa Júlio I, portanto entre os séculos II a IV d.C.
Durante a reforma protestante, alguns grupos, como os “Puritanos” tentaram combater a influência do Natal.
A evolução do Natal e sua difusão pela Europa, fez com que novos símbolos fossem adicionados à celebração. Um dos símbolos mais comuns do Natal, é sem dúvida, o presépio, que foi criado pelo frade Franciscano, Francisco de Assis em 1223. Outro símbolo muito comum é a árvore de Natal, assim como o Papai Noel é outro símbolo muito conhecido por todos no ocidente.
O Natal moderno, tem para muitos, um significado mais secular e menos religioso – o que é na verdade, sua essência.
O profeta Isaías anunciou a vinda (nascimento de Cristo há 2.700 anos – Isaías 9:2-6), tendo afirmado: “O povo que andava em trevas viu uma grande luz” e disse mais: “Ele será o Princípe da paz e Pai da eternidade”.
As comemorações do Natal já foram uma festa expressiva da cristandade. Há 70 anos o período do Natal era um divisor de águas; as famílias por mais humildes que fossem, comemoravam com entusiasmo o 25 de dezembro. Cânticos, cultos de adoração, luzes, comidas… era uma festa.
As lojas faziam suas publicidades com alusão ao Natal; havia um clima de paz, harmonia e boa vontade entre os povos.
Os anos se passaram, e eu percebo com muita tristeza, que as coisas estão mudando. O que eu venho observando, é que
nos últimos anos, a falta de entusiasmo para comemorar o Natal tem sido gritante.
Nos lares as reuniões já não são tão familiares quanto antes. Nas igrejas as comemorações estão muito aquém de há três décadas.
Isso equivale a um “termômetro do cristianismo” nos dias atuais, uma espécie de esfriamento espiritual. A igreja precisa rever muitos conceitos, tais como: a sã doutrina e o ensino dos bons costumes.
Todo cristão deve ser um seguidor de Cristo eficaz. A igreja precisa parar de aceitar o “LIXO” que vem do mundo e que está entulhando os templos de costumes não recomendados ao cristianismo; e voltar a uma boa prática que é a comemoração do Natal, por exemplo, reunindo as famílias em confraternização saudável e alegre.
Que as igrejas se programem efetivamente com louvores e adoração ao Salvador Jesus. Nós estamos ainda em novembro; quiça haja tempo dos atores e demais dirigentes da igreja reverem seus objetivos e começarem a programar a comemoração do Natal em Jesus.
O modernismo invadiu as igrejas de um tal modo, que o lado espiritual foi deixado de lado.
Orem, planejem; tomem uma atitude e façam uma programação para o Natal. Precisamos de motivação para o cristianismo.
Assim poderemos começar uma nova história do Natal de Jesus
Rev. Maurílio Silva
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