João 2:14-16 relata um evento significativo no início do ministério público de Jesus: a purificação do templo. O texto narra o momento em que Jesus vai ao templo em Jerusalém e se depara com uma prática que o desagrada profundamente.
“E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas, e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague (espécie de chicote para açoite) de cordas, expulsou a todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas, e disse aos que vendiam as pombas: tirai daqui essas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.” João 2:14-16
COMÉRCIO NO TEMPLO: No templo, comerciantes vendiam animais para sacrifício e cambistas trocavam moedas estrangeiras pela moeda local para os visitantes do templo. Esses serviços visavam facilitar os rituais religiosos, mas haviam se tornado motivo de exploração, com preços inflacionados, desvirtuando o propósito do local.
AÇÃO DE JESUS: Jesus, indignado com a situação, fez um chicote de cordas e expulsou os comerciantes e cambistas do templo, mostrando uma reação forte e direta contra a mercantilização da fé – atitudes bastante comuns (infelizmente) nos dias atuais. Ele também enfatizou que o templo, “a casa de meu Pai”, deveria ser um lugar de adoração, e não de comércio.
SIGNIFICADO ESPIRITUAL: Este ato simboliza o zelo de Jesus pela verdadeira adoração e pelo propósito original do templo. Ele denunciou a corrupção e o abuso da fé para ganho financeiro – costumeira ocorrência nos dias de hoje, e demonstrou que a santidade e o respeito à casa de Deus eram prioritários.
Essa passagem é frequentemente vista como um momento emblemático do ministério de Jesus, onde Ele confronta diretamente a hipocrisia e a injustiça religiosa. Também representa o Seu desejo de restaurar a pureza e o propósito do culto a Deus.
NO TEMPLO EM JERUSALÉM
