O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, criticou o “PL Antiaborto” em um evento na Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo. Designado por Lula para melhorar relações com a bancada evangélica, Almeida condenou a proposta que proíbe a interrupção da gestação após 22 semanas, argumentando que penalizar vítimas de estupro é um ato de ódio. A igreja, liderada pelo pastor Ed René Kivitz, que defende uma leitura progressista da Bíblia, foi o palco das críticas. Almeida enfatizou a importância da democracia, liberdade e direitos humanos em um Estado laico. O projeto, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante, enfrenta resistência e teve a votação adiada para o segundo semestre.
Pastor, eu conheço o Estatuto do Partido dos Trabalhadores. No dia 21 de junho deste ano reuniram-se numa igreja Batista em São Paulo cerca de 120 pastores, sob a liderança do Reverendo René Kivitz para receber e ouvir uma palestra do Ministro da Igualdade Racial. Se os pastores conhecessem o Estatuto do PT essa reunião dificilmente teria acontecido.
Nada contra o Sr. Ministro e, muito menos, contra os senhores pastores que ali se fizeram presentes; mas o evangelho que eu conheço não tem nenhuma relação com políticas abortivas, muito menos liberação de drogas e outros temas que vão de encontro à palavra e aos ensinamentos de Deus para nossas vidas.
Há alguns anos eu estava em uma reunião do Conselho de Pastores, aqui no Distrito Federal e, para o encerramento foi feita uma oração; quem orou, entre tantas palavras disse: “Senhor: que sejamos luz que ilumina e sal que salga.”
Reverendo Maurílio Silva