Um funcionário israelense denunciou a Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA) como um “refúgio para a ideologia radical do Hamas”. O relatório de inteligência israelense estima que 10% dos 12.000 funcionários da UNRWA em Gaza possuem ligações com o Hamas e grupos terroristas islâmicos.
As evidências, provenientes de dados de celulares e interrogatórios, indicam que 1.200 funcionários da UNRWA em Gaza têm conexões com o Hamas e a Jihad Islâmica. A situação se agrava com a recente demissão de nove funcionários após acusações de participação no massacre do Hamas em 7 de outubro.

O relatório destaca a participação de seis trabalhadores da UNRWA no massacre e acusações contra dois por envolvimento em sequestros. A UNRWA enfrenta a suspensão de ajuda de nove países, incluindo os EUA.
O Comissário Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, pediu a reconsideração da suspensão de financiamento, enfatizando a ação imediata da agência em rescindir contratos e buscar investigações independentes. Essas alegações levantam sérias preocupações sobre a integridade da UNRWA e sua capacidade de aderir a princípios humanitários estritos.