A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) manifestou sua oposição ao uso político do Natal, após o presidente Nicolás Maduro decretar a antecipação das festividades para 1º de outubro. Em comunicado, a CEV enfatizou que o Natal é uma celebração religiosa cuja organização cabe à Igreja, e não deve ser instrumentalizada com fins propagandísticos. Tradicionalmente, o período natalino começa em 1º de dezembro, com o Advento, e se estende até 6 de janeiro. Maduro, no entanto, justificou a mudança como uma forma de homenagear o povo trabalhador do país. Essa antecipação das comemorações tem sido uma prática recorrente de seu governo, acompanhada pela intensificação da distribuição de alimentos nos bairros mais pobres.