Após cerca de dois meses de trégua, as Forças de Defesa de Israel (FDI) retomaram sua ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza nesta terça-feira (horário local). A ação ocorre depois que o grupo terrorista recusou um acordo para prolongar o cessar-fogo que vinha sendo mediado por atores internacionais.
De acordo com o governo israelense, a operação visa desmantelar a infraestrutura do Hamas na região e garantir a segurança do país. Fontes militares afirmaram que alvos estratégicos do grupo foram atingidos nas primeiras horas do ataque, incluindo depósitos de armamento e centros de comando.
A retomada dos combates ocorre em meio a uma crise humanitária na Faixa de Gaza, onde milhares de civis enfrentam escassez de alimentos, água e atendimento médico. Organizações internacionais alertam para a necessidade de medidas urgentes para proteger a população local.
O conflito se intensificou após os ataques de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas invadiu o território israelense e sequestrou 251 pessoas. Desde então, esforços diplomáticos resultaram na libertação de parte dos reféns. No entanto, segundo informações do governo de Israel, 59 pessoas ainda permanecem sob domínio do grupo, das quais 24 estão confirmadamente vivas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que a libertação dos reféns continua sendo uma prioridade e que a operação militar em Gaza visa enfraquecer o Hamas para forçar a entrega dos sequestrados. “Não descansaremos até que todos os reféns voltem para casa”, afirmou Netanyahu.
