O grupo terrorista Hamas anunciou a criação de uma nova facção no Líbano, apoiada pelo Irã, com o objetivo de libertar Jerusalém e a Mesquita de Al-Aqsa. Nos últimos dois meses, os terroristas realizaram ataques com foguetes contra Israel. O primeiro ataque, chamado “Operação Inundação Al-Aqsa”, ocorreu em outubro, seguido agora pela convocação para a “Vanguardas da Inundação Al-Aqsa”. O Hamas planeja uma invasão semelhante à de outubro, desta vez iniciando do Líbano.

A iniciativa gerou críticas intensas de libaneses, temerosos de que o grupo terrorista leve o país a uma guerra destrutiva com Israel. Observadores alertam para o uso de palestinos como escudos humanos pelo Hamas. Líderes libaneses condenaram a iniciativa, apontando a possível aprovação do Hezbollah, representante libanês do Irã. O jornalista Tony Bouloss alertou sobre o risco de transformar o Líbano na “Terra do Hamas” e atrair organizações terroristas. Uma pesquisa local indicou que 73% dos libaneses se opõem à entrada do país na guerra entre Israel e Hamas. O episódio destaca a complexidade geopolítica na região e as preocupações locais com os desdobramentos dessa nova escalada.