Ativistas pela liberdade religiosa instaram o Congresso dos EUA a designar novamente a Nigéria como um “País de Preocupação Particular” devido a violações recentes. A remoção da Nigéria dessa lista nos últimos dois anos tem gerado críticas à administração Biden. Liderados pelo deputado Chris Smith, defensores apresentaram uma carta ao Congresso, evidenciando a deterioração da liberdade religiosa no país. A Comissão sobre Liberdade Religiosa Internacional dos EUA e a organização Portas Abertas apontaram alarmantes estatísticas de ataques e perseguições religiosas na Nigéria, incluindo o sequestro de 100 padres católicos e o assassinato de 20 deles.

A carta destaca a inação do governo nigeriano diante desses incidentes, evidenciando apatia estatal. Signatários notáveis, como Brent Leatherwood e Jeff King, clamam pela inclusão da Nigéria na lista e apoiam a Resolução 82 da Câmara, que busca medidas efetivas. A legislação, com dezessete co-patrocinadores, aguarda votação na Comissão de Relações Exteriores. Os defensores alertam que a Nigéria, como influência crucial na África Subsaariana, deve desempenhar um papel na promoção da liberdade religiosa e segurança regional. Eles enfatizam que os interesses dos EUA e a Lei Internacional de Liberdade Religiosa exigem uma resposta diante dessa crise crítica.