O Governo do Distrito Federal reforça a borrifação no combate à dengue. A medida de prevenção será adotada, principalmente nas áreas indicadas com grande circulação de pessoas, reduzindo o risco de proliferação das arboviroses. Conhecida como Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), a técnica utilizada cria uma barreira química capaz de eliminar os mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue, zika e chikungunya.
Para maior eficácia do inseticida, a aplicação é feita nas paredes e superfícies onde os mosquitos costumam pousar. Para que o efeito seja duradouro, a aplicação deve ser feita em áreas cobertas, sem risco de que a chuva remova o produto.
Além do BRI, o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF) e em parceria com vários órgãos, adota diversas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue. “Desde o ano passado, o GDF vem intensificando as ações de vigilância e controle, com uso de novas tecnologias, nomeação de agentes, mutirões de limpeza, entre outras”, aponta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
Segundo Sidoval Santiago, supervisor do Núcleo de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas, a borrifação está sendo feita em todas as escolas da região e posteriormente em Taguatinga e Ceilândia.
O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos.
As orientações para que a população combata a dengue são:
* Eliminar focos de água parada;
* Verificar semanalmente a casa e o quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água;
* Manter as caixas d’água bem tampadas;
* Usar repelente;
* Acompanhar as campanhas de conscientização e orientações das autoridades de saúde.
Redação Revista Evangélica Brasil, com informações da Agência Brasília.