O gabinete israelense aprovou, por 35 votos a 3, um acordo para libertar cerca de 50 reféns israelenses mantidos pelo Hamas em Gaza desde outubro. Apesar da inicial oposição do partido de extrema-direita Sionismo Religioso, este acabou votando a favor do acordo. A votação reflete tensões internas quanto à abordagem militar versus negociações diplomáticas. O acordo, mantido em sigilo sobre as concessões específicas de Israel, prevê a libertação dos reféns em grupos ao longo de quatro dias, acompanhada por uma trégua. Uma lista de 300 prisioneiros palestinos foi divulgada, mas os detalhes sobre os critérios de seleção não foram revelados. O processo de libertação envolverá a Cruz Vermelha, e após a trégua, a guerra contra o Hamas será retomada. A decisão gerou críticas, incluindo uma petição da Associação de Vítimas do Terror de Almagor. O Hamas declarou que o acordo foi formulado de acordo com sua visão de resistência. O retorno dos reféns é prioridade para Israel, mas a implementação do acordo é vista como complexa e delicada, com desafios políticos e de segurança iminentes.
Reprodução/AP/Mahmoud Illean)