A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) emitiu uma extensa declaração criticando o “Plano Nacional de Educação 2024-2034”. Segundo a ANAJURE, o documento se afasta da imparcialidade esperada nas políticas de Estado, propondo concepções ideológicas radicais contrárias à legislação nacional e à vontade da maioria da população. A entidade expressa preocupações específicas sobre a imposição de teorias críticas e pós-estruturalistas de gênero, afirmando que essas abordagens exigem discussões mais amplas devido à sua natureza controversa.

Além disso, a ANAJURE destaca a importância da liberdade religiosa, contestando propostas que contradizem o reconhecimento constitucional da família como base da sociedade. A entidade critica a abordagem partidária-ideológica do documento, levantando questões sobre conselhos fiscalizadores, desqualificação de escolas privadas e críticas ideológicas ao agronegócio.
Frentes parlamentares, incluindo a Frente Parlamentar Evangélica, também pediram o adiamento da Conferência Nacional de Educação (CONAE), argumentando que o documento contém “viés ideológico” e “falta de rigor técnico”. As frentes parlamentares destacam a importância de um processo plural e transparente na elaboração do Plano Nacional de Educação, livre de influências político-partidárias, visando servir ao interesse nacional como um todo.