Em agosto, o tufão Kanun afetou a Coreia do Norte, a Coreia do Sul e o sul do Japão, enquanto o líder Kim Jong-un demonstrou prioridade em preservar estátuas e objetos de culto em homenagem à família Kim. A propaganda do governo norte-coreano intensificou-se, enfatizando que esses objetos são mais valiosos do que vidas humanas. Kim, que antes enfatizava a segurança e saúde das pessoas, agora destaca a preservação das imagens dos líderes, levando alguns especialistas a comparar a Coreia do Norte a uma teocracia. Retratos dos líderes são obrigatórios em fábricas, escritórios e residências, inspecionados regularmente, e as pessoas são incentivadas a arriscar suas vidas para salvá-los em emergências.
A televisão estatal promove a veneração da família Kim, inclusive apresentando eventos históricos como parte da programação infantil. Além disso, há uma forte propaganda anticristã, com relatos de refugiados norte-coreanos sobre histórias aterrorizantes sobre missionários americanos. A doutrinação começa na infância, ensinando as crianças a agradecerem aos líderes, e os meios de comunicação promovem a lavagem cerebral através de televisão, rádio, jornais e programas de entretenimento.
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