Em 2023, o aborto se tornou a principal causa de morte global pelo quinto ano consecutivo, superando doenças infecciosas, mesmo com restrições crescentes pós a reversão do caso Roe v. Wade nos EUA. Dados do Worldometer revelam que mais de 44,6 milhões de abortos ocorreram globalmente, ultrapassando as vítimas combinadas de outras causas de morte. Doenças transmissíveis foram a segunda principal causa, com 12,9 milhões de mortes, seguidas por câncer (8,2 milhões) e tabagismo (4,9 milhões).
Outras estatísticas incluem 2,4 milhões de mortes por álcool, 1,6 milhão por HIV/AIDS, 1,3 milhão em acidentes de trânsito, e 1 milhão por suicídio. O total global de mortes em 2023, excluindo abortos, ultrapassou 60,6 milhões. Se os abortos fossem contabilizados, as mortes teriam superado 100 milhões, com abortos representando mais de 40%.
Apesar de um número estável de abortos em 2023 comparado a 2022, as leis restritivas pós-Dobbs nos EUA, estimadas pela Susan B. Anthony Pro-Life America para prevenir 166.239 abortos anualmente, impactaram a prática. Globalmente, 35% das mulheres em idade reprodutiva vivem em países onde o aborto é amplamente disponível, enquanto 6% residem em nações onde é totalmente proibido, principalmente em África, no Oriente Médio e América Latina.
