“Pois, sem mim, quem pode comer ou encontrar prazer? Ao homem que o agrada, Deus dá sabedoria, conhecimento e felicidade, mas ao pecador dá a tarefa de ajuntar e armazenar riquezas para entrega-las a quem agrada a Deus. Isso também é inútil, é correr atrás do vento.” Eclesiastes 2:25-26
No versículo 25 o autor de Eclesiastes reflete sobre a dependência humana de Deus para desfrutar dos prazeres da vida. A implicação é que todas as bênçãos e prazeres verdadeiros vêm de Deus e sem Ele, a busca por satisfação é em vão. Esse versículo destaca a importância de reconhecer a soberania divina e a necessidade de viver em conformidade com a vontade de Deus para encontrar verdadeiro contentamento.
Já no versículo 26, o texto estabelece um contraste entre aqueles que agradam a Deus e os pecadores. Aos que agradam a Deus, Ele concede sabedoria, conhecimento e felicidade. Isso reflete a ideia de que viver de acordo com os preceitos divinos traz recompensas que são mais valiosas e duradouras do que meras posses materiais.
Por outro lado, aos pecadores é dada a tarefa fútil de acumular riquezas que, eventualmente, serão transferidas para aqueles que agradam a Deus., Isso ilustra a futilidade das buscas materiais e egoístas, sugerindo que tais esforços são como “correr atrás do vento” – uma busca sem sentido e sem fim.
Estes versículos enfatizam a centralidade de Deus na busca pela felicidade e sentido na vida. O autor de Eclesiastes frequentemente examina a vaidade das coisas terrenas e a inutilidade dos esforços humanos sem a perspectiva divina. O trecho destaca que a verdadeira sabedoria e conhecimento vêm de um relacionamento correto com Deus e que, no fim, os esforços humanos que não têm esse foco acabam sendo inúteis.
A mensagem é tanto uma advertência contra a busca incessante por bens materiais quanto um convite para buscar uma vida centrada em Deus, que traz verdadeira realização e propósito.