Diversos grupos pró-vida manifestaram sua oposição às propostas das deputadas Stella Creasy e Diana Johnson para alterar as leis de aborto. O protesto ocorreu em Walthamstow, no distrito eleitoral de Creasy no Reino Unido, envolvendo o Centro para Reforma Bioética do Reino Unido, Christian Concern, CitizenGo e 40 Days for Life. As mudanças sugeridas nas leis visam eliminar penalidades relacionadas ao autoaborto até o momento do nascimento e revogar a Seção 60 da Lei de Ofensas Contra a Pessoa.
Os ativistas pró-vida argumentam que essas alterações representam um sequestro da Lei de Justiça Criminal, alertando para o aumento potencial de abortos tardios em domicílio e ameaças à vida das mulheres. Ruth Rawlins, do CBR UK, descreveu o protesto como um ato de solidariedade com bebês e mães, destacando a discordância pública com as propostas.

Pauline Peachey, que passou por um aborto nos anos 1960, expressou o desejo de um suporte mais abrangente às gestantes. Uma petição da CitizenGo, assinada por mais de 12.000 pessoas, instou o primeiro-ministro Rishi Sunak a impedir a votação das alterações, alertando para os impactos negativos caso se tornem lei.