Um tribunal superior na Inglaterra validou a legalidade de criminalizar a oração e leitura da Bíblia em zonas tampão próximas a clínicas de aborto. A decisão, resultado de uma contestação liderada por Christian Concern e Livia Tossici-Bolt, questionou a legalidade da zona de exclusão em Bournemouth, alegando restrições ilegais em espaços privados e falta de consulta policial. A medida gerou “patrulhas de oração” e acusações contra voluntários por simples orações.
Andrea Williams, da Christian Concern, planeja apelar, enfatizando o papel vital de defensores pacíficos pró-vida. Ela critica a falta de evidências de assédio e destaca a verdadeira intimidação dos apoiadores do aborto. A restrição, ampliada aos lares privados, pode resultar em prisões por orações contra o aborto.
Diante da redução nas oportunidades de assistência devido a abortos domiciliares, as iniciativas pró-vida tornam-se vitais. Williams denuncia as zonas tampão como imposições opressivas que silenciam dissidência, lamentando a perda de vidas humanas. Tossici-Bolt promete continuar apoiando mulheres em crise e defendendo os direitos à liberdade de pensamento e expressão. Em agosto, Adam Smith-Connor, veterano do exército, enfrentou queixas por orar em uma zona tampão, refletindo a crescente tensão entre liberdade religiosa e regulamentações sobre aborto no Reino Unido.
