sábado, 24 maio 2025
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CULTO

“Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” I Coríntios 14:40

O culto tem sido considerado, pela maioria dos cristãos, como o ato central de identidade cristã através da história. Muitos teólogos cristãos têm definido a humanidade como homo adorans, ou seja, “o homem que cultua.”

No Cristianismo, na Igreja Ortodoxa e em alguns ramos (Igrejas Altas) do Anglicanismo e do Luteranismo, o culto de adoração a Deus é prestado na liturgia: ato do homem que adora (ação ascendente) e do Deus que salva (ação descendente).

O termo liturgia deriva do grego “ergosleitor” (ação do povo), onde os dotados de posses praticavam filantropia para com os necessitados e estes, agradecidos, louvavam tais atos. De modo semelhante Deus santifica e concede graças ao homem e este, em gratidão, o adora e serve; alcançando assim a sua salvação eterna, principalmente através da sua participação, por graça divina, dos méritos do sacrifício de Cristo na cruz. Este sofrimento e sacrifício redentor, e supremo é renovado pela celebração dos cultos.

João Calvino (1500-1564) foi o líder da Reforma em Genebra e sua considerações quanto ao culto eram que a Santa Ceia servia como ferramenta para exortação da igreja e não como ritual elaborado e que o Culto precisava ser recebido com fé para se obter a graça de Deus advinda dele. A liturgia deveria seguir três normas: cantar somente salmos e não hinos, acompanhado só de melodia e não harmonia; a pregação exegética era obrigatória em todos os cultos semanais.

Durante os séculos XVI e XVII desenvolveu-se um estilo litúrgico modificado, tanto na Suíça quanto na Inglaterra. Esses cultos, menos estruturados que aqueles planejados por Lutero e Cranmer, foram os precursores dos cultos tradicionais em nossos dias.

Nas igrejas evangélicas, o serviço é visto como um ato da adoração de Deus. Nas igrejas do seguimento pentecostal e neopentecostal, não há liturgia e a concepção do serviço de adoração é mais informal. Normalmente é dirigido por um pastor cristão. Geralmente contém duas partes principais, o louvor (música cristã), o sermão, e periodicamente a Santa Ceia.

Sendo o culto litúrgico, segue liturgia pré-estabelecida, com ordens e leituras previamente definidas.

 

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