O governo de Luiz Inácio Lula da Silva tomou a decisão de apoiar a denúncia por genocídio contra Israel na Corte Internacional de Justiça, em Haia, após receber o embaixador palestino. Essa atitude gerou críticas da comunidade judaica brasileira, com a Conib condenando o apoio e considerando a ação como “cínica e perversa”. O Itamaraty justifica o respaldo com base em alegadas violações ao direito internacional humanitário.

O histórico de declarações controversas de Lula sobre Israel já havia tensionado as relações diplomáticas. O caso será julgado, com início das audiências nesta quinta-feira. A Conib destaca que a decisão diverge da política externa brasileira, enquanto o Itamaraty reitera o apoio à solução de dois Estados. A ação sul-africana, protocolada em dezembro, também recebeu apoio de países como a Bolívia. A expectativa é que uma decisão temporária seja anunciada em breve, antes do julgamento do mérito, que costuma durar de cinco a dez anos.