Com o objetivo de promover uma educação mais patriótica entre os jovens chineses, alinhada aos valores do comunismo e ao líder da ditadura chinesa, Xi Jinping, entrou em vigor, a partir de 1º de janeiro, uma nova lei na China.
Denominada “Lei da Educação Patriótica”, a legislação foi proposta pelo Departamento Central de Propaganda do Partido Comunista Chinês (PCCh), como uma estratégia para fortalecer a unidade nacional, em meio a um crescente desinteresse da juventude pela política.
A nova lei, composta por 37 cláusulas, abrange diversas áreas, incluindo a instrução formal. Profissionais de todas as áreas de formação devem agora ser influenciados a demonstrar “sentimentos e comportamentos patrióticos que tragam glória ao país”. A educação patriótica será integrada nas disciplinas escolares e materiais de ensino em todos os níveis de instituições educacionais, e as famílias são instadas a orientar seus filhos nesse sentido.
Ambientes culturais, como museus e bibliotecas, também serão envolvidos na educação patriótica, incentivando visitas a destinos turísticos que inspiram o amor à pátria. Essa medida reflete a abordagem cada vez mais abrangente do regime chinês para moldar o pensamento e os valores de sua população.
A nova legislação chinesa, além de impactar internamente, também levanta preocupações sobre as tentativas de influência da China em outros países, incluindo o Brasil, onde empresas estatais chinesas têm presença significativa no setor de energia elétrica e realizaram empréstimos bilionários ao governo brasileiro. Essas ações indicam os esforços da China para consolidar sua influência global, como afirmado pelo presidente Xi Jinping, que expressou a intenção de liderar o mundo.