De janeiro a março de 2025, o Brasil registrou 502.317 casos prováveis de dengue, resultando em 235 mortes confirmadas e 491 óbitos ainda sob investigação. O coeficiente de incidência atual é de 236,3 casos para cada 100 mil habitantes.
Comparado ao mesmo período de 2024, houve uma redução de 69,25% nos casos prováveis de dengue. Nos dois primeiros meses de 2024, o país contabilizou 1,6 milhão de casos e 1.356 óbitos, enquanto em 2025 foram 493 mil casos e 217 mortes confirmadas.
A região Sudeste concentra a maioria dos casos, com São Paulo liderando com 291.423 registros, seguido por Minas Gerais (57.348), Paraná (31.786) e Goiás (27.081). O Acre apresenta o maior coeficiente de incidência, com 760,9 casos por 100 mil habitantes, seguido por São Paulo (633,9), Mato Grosso (470,2) e Goiás (368,4).
O Ministério da Saúde atribui a queda nos casos às medidas adotadas em parceria com estados e municípios, mas enfatiza a necessidade de manter os esforços para que a tendência de redução continue.
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é vetor de doenças como zika e chikungunya. Sintomas incluem febre alta, dores musculares e articulares, além de manchas vermelhas na pele. A prevenção envolve eliminar locais que acumulam água parada, ambiente propício para a reprodução do mosquito.
A população deve permanecer vigilante e adotar medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito transmissor, contribuindo para a redução contínua dos casos de dengue no país.