O Brasil está prestes a retomar a cobrança de vistos para turistas provenientes de três países: Austrália, Canadá e Estados Unidos. A medida, que marca uma reversão de uma política inovadora durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem gerado debates no setor turístico e entre especialistas em políticas de imigração.
Durante a gestão de Bolsonaro, uma das estratégias para a contribuição do turismo no Brasil foi autorizada de vistos para cidadãos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. A ideia era facilitar a entrada desses turistas no país, estimular a visitação e, consequentemente, aquecer a economia local, especialmente os setores de hotelaria, transporte e comércio. O governo argumentou que a isenção de vistos tornaria o Brasil um destino mais acessível e competitivo no mercado turístico
O turismo representa uma parte significativa da economia brasileira, e qualquer alteração na política de vistos pode ter repercussões de longo alcance. Para mitigar os impactos dessa política de reavaliação, o setor turístico brasileiro defende o estabelecimento de novos incentivos, como a implementação de uma política de vistos mais ágil e eficiente, ou até mesmo a criação de programas especiais para turistas dos países afetados. A adaptação das estratégias de marketing e promoção do Brasil no exterior também se mostra essencial para atrair novos visitantes.