Os Estados Unidos pressionaram Israel para aumentar o fornecimento de combustível à Faixa de Gaza, após o fim de uma trégua temporária que libertou reféns israelenses. O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, destacou a necessidade de não apenas retomar os níveis de combustível pré-trégua, mas também aumentá-los. Após semanas de recusa, Israel concordou como parte de um acordo mediado pelo Qatar e apoiado pelos EUA. O Gabinete do Primeiro-Ministro aprovou o aumento do fornecimento para evitar um colapso humanitário. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, alega mais de 16 mil mortes desde o início do conflito, mas os números não são verificáveis.

A ONU e a Organização Mundial da Saúde alertaram para a piora da crise humanitária em Gaza, com possíveis colapsos na ordem pública e no sistema de saúde. O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou ao Conselho de Segurança por um cessar-fogo imediato, gerando críticas de líderes israelenses. O G7 instou a uma ação mais urgente para enfrentar a crise humanitária em Gaza.