Na passagem de fronteira de Kerem Shalom (fronteira entre Egito, Israel e Gaza), um grupo de manifestantes, incluindo parentes de reféns detidos na Faixa de Gaza, bloqueou caminhões humanitários pelo segundo dia consecutivo. Exigindo a libertação imediata dos cativos mantidos por grupos terroristas na região, os manifestantes também pedem a suspensão da entrega de ajuda humanitária até que seus entes queridos sejam libertados.
Tsufit Libman, cunhada de um dos reféns, classificou a entrega de ajuda a Gaza enquanto os cativos permanecem em cativeiro como um “fracasso moral”. Outro manifestante, Dani Elgarat, cujo irmão foi ferido e sequestrado, instou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a mostrar coragem e interromper qualquer auxílio até que todos os reféns retornem.

O grupo destacou a falta de ajuda humanitária aos reféns em Gaza, questionando a eficácia dos suprimentos médicos essenciais. Ainda não está claro como o protesto afetou o movimento dos caminhões, mas protestos anteriores resultaram no desvio de veículos para pontos de entrada alternativos.
Em meio a pressões internas e externas, o governo busca equilibrar a entrega de ajuda humanitária em Gaza com a libertação dos mais de 130 israelenses mantidos como reféns pelo Hamas. Essa situação ocorre durante negociações indiretas sobre um cessar-fogo e uma possível segunda troca de prisioneiros, enquanto Israel mantém sua ofensiva militar para desmantelar o grupo terrorista e libertar os reféns.