Nos últimos meses algumas igrejas evangélicas no Brasil, em particular as Assembleias de Deus (salvo exceções) têm apresentado ao grande público divergências internas, ao ponto do pastor que perdeu as eleições para continuar presidindo a Igreja de Serra no Espírito Santo, requerer à justiça segurança especial. Possivelmente por sofrer ameaças do seu opositor. Os deslocamentos do pastor estão sendo feitos sob a escolta da Polícia Militar.
Quando li essa notícia, eu tive a sensação que estava sonhando, que não era um fato real. No entanto, para vergonha do evangelho o inferno está ganhando a questão naquela Igreja.
Isto é preocupante; em dezenas de outras igrejas no Brasil, o cerne da questão é financeiro. Alguns presidentes de campos evangélicos ganham salários de 100, 200 ou até 300 mil reais e, quando se vê ameaçado apela para a justiça. Porque?? Deveria ser um rodízio absolutamente normal e democrático.
A falta de uma doutrina segura, firme, com pulso enérgico, a meu juízo, está fazendo das igrejas um mero “negócio”, bastante comum, onde vale quem tem mais.
Recordando as palavras do pastor presidente da igreja da Paraíba que disse: “membro da igreja que não entrega o dízimo, para mim não vale nada.” Generalizou perigosamente.
As pessoas frequentam as igrejas para louvar, adorar, agradecer e, contribuir. Mas é sabido, que tem aqueles que estando desempregados ou passando por delicadas situações financeiras, por vezes, falta-lhes até mesmo o que colocar em suas mesas, para o sustento de suas famílias; principalmente nas periferias.
Convocam grandes convenções e congressos. Levam cantores, pregadores e pagam de 10 a 80 mil reais de cachê. Deixam de debater os problemas da igreja local, quanto menos as dificuldades a nível nacional, entre outras mazelas.
Uma boa dose de humildade para reconhecer Deus, faria muito bem para reorganizar as igrejas evangélicas no Brasil, antes que seja tarde. Caso contrário, estamos chamando as autoridades para uma intervenção e, isso vai acontecer. Se não pisarem nos “freios”, as coisas vão parar na justiça comum.
Fica o alerta: espero que os pastores, principalmente os presidentes tenham o discernimento necessário para rever atitudes e confessarem seus pecados. “O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Provérbios 28:13
Rev. Maurílio Silva
Mateus 24 se cumprindo, a igreja apostática abandonando a visão cristocêntrica e colocando o homem no centro. Que o Senhor tire a venda dos nossos olhos.
Verdade! Estamos vendo muitos se desviando da verdadeira mensagem de Cristo. Que Deus nos dê clareza e nos ajude a manter o foco nEle sempre.