Nos três primeiros séculos da nossa era, os cristãos enfrentaram severas perseguições por parte das autoridades romanas. O Império Romano, que possuía uma estrutura política e religiosa centrada no culto aos deuses tradicionais e na figura do imperador, via o cristianismo como uma ameaça à ordem estabelecida. Os cristãos se recusavam a adorar os deuses romanos e a prestar culto ao imperador, o que frequentemente os tornava alvo de repressão. Além disso, a rápida expansão da nova fé e seu caráter monoteísta geravam desconfiança entre os governantes romanos.
As perseguições variaram em intensidade ao longo dos séculos, sendo algumas mais localizadas e outras de alcance imperial. Entre as mais severas, destacam-se as promovidas pelos imperadores Nero, Domiciano, Décio e Diocleciano. Muitos cristãos foram presos, torturados e executados, sendo que alguns deles se tornaram mártires venerados pela Igreja. Atualmente, o Brasil é o segundo maior país cristão.